Poeta do amor
Que meu desejo incita
Expõe à minha avidez seu vigor
Em maliciosos movimentos me excita.
Língua atrevida qual serpente fria
Pelo meu corpo desliza suavemente
Convite íntimo para banquete e orgia
Onde te sacias e fartas gulosamente.
Meus recônditos cantos e dobras
Saliente desejo se esfrega
Seduzindo em deliciosas manobras
Até derradeiro momento de entrega.
Induz-me em desinibida loucura
A galgar píncaros ardentes
Produzindo voluptuosa abertura
Para seu fatal golpe de amante.
04/09/2006
sábado, 10 de junho de 2006
sexta-feira, 9 de junho de 2006
ENCONTRO
Nunca perdi a esperança
De novamente amar
Voltar a se doar, se entregar
Ter confiança, confiar.
Nem mesmo com o tempo
Contra meus sonhos
Voado como o vento.
Continuei seguindo
Acreditado
Buscando
Um grande amor para viver
Ser feliz, rir
E esquecer
Todos os desenganos.
Um dia, nessas curvas da vida
Que a gente vai virando
Senti o coração pular
Loucamente a me avisar:
É ele ...
Chegando!
05/09/2006
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