terça-feira, 15 de agosto de 2006

VOLÚPIA


Fecho os olhos e sinto suas mãos em meus seios
Provocando ondas de desejo...
Recebo sua respiração morna
Desafiando minha resistência
Meu pudor...
Um frenesi lascivo toma-me o ventre
Espasmos doloridos
De vontades não satisfeitas
Quando minhas coxas se abrem
Ao seu invisível toque de dedos mágicos
Dedilhando notas m úmida sensibilidade.
Meu corpo todo se retesa em arco num mudo pedido
De mais...
Muito mais...
Minha carne queima
Consumida em labaredas alucinantes
Fantasio que toma-me em alucinado desvario
Meu desejo cavalga em invasivo falo
Esgarçando-me os sentidos.
Arrebanhando-me em delícias
De vertiginosa viagem
Um despedaçar de prazeirosas pétalas
Cintilantes partículas multicoloridas
Explodem como bolhas de sabão
Gozo de arfante respiração.

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