sábado, 10 de junho de 2006

POETA DO AMOR

Poeta do amor
Que meu desejo incita
Expõe à minha avidez seu vigor
Em maliciosos movimentos me excita.

Língua atrevida qual serpente fria
Pelo meu corpo desliza suavemente
Convite íntimo para banquete e orgia
Onde te sacias e fartas gulosamente.

Meus recônditos cantos e dobras
Saliente desejo se esfrega
Seduzindo em deliciosas manobras
Até derradeiro momento de entrega.

Induz-me em desinibida loucura
A galgar píncaros ardentes
Produzindo voluptuosa abertura
Para seu fatal golpe de amante.

04/09/2006

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