sábado, 10 de janeiro de 2015

poeta m. de barros

... e Manoel foi embora, do mesmo jeito que chegou,
sem malas e baus,
só com a bagagem lirica e lúdica
que seu poetismo versado e prosaico lhe deu.
Adeus Manoel, vai com Deus e no amor das suas letras caboclas.
Manoel se foi, como veio,
forjado no barro dos bons,
que só encontram uma forma de ir e vir:
sendo ele mesmo, sem se importar com modismos e favoritismos.
Manoel forjado no barro dos autênticos,
pés no chão da alma descalça dos bobos bajuladores.
Manoel pantaneiro, comedor de lápis,
agora saboreia o manjar dedicado aos de missão cumprida.
Do barro vim, ao barro voltarei; assim Manoel veio, viveu e se foi:
gargalhando o taciturnismo dos fiéis a si mesmo.
lirico,poeta e magico do sentir as letras.
13/11/14

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