domingo, 20 de agosto de 2006

IMPOTENTE SENTIMENTO


Queria apertar-te nos braços
Cobrir-te de beijos
Seguir com você
Passo a passo,
Todos os caminhos do amor
Saciar meus desejos.
Já não sei se é amor,
Feitiço ou loucura
Não sei que nome tem isso afinal
Se é doença
Não sei se tem cura
Paixão ou instinto animal?
Sei que o que sinto,
É bem forte e real.
No meu peito arde uma chama
Que me consome e arrasta,
Por noites e noites insones
Plenas do clamor que de dentro emana.
Fogo de pura força estranha,
Que me impele
Quando quero recuar;
Me arrasta
Quando quero ficar;
Que acende
E não quer se apagar.
Sei que não devo
Tento fugir.
Sinto que não posso
Mas não sei resistir.
Tua indiferença
Aumenta meu sofrer,
Mas se muito te quero,
O que posso fazer?








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